domingo, 22 de maio de 2011

Infidelidade



Num subúrbio de Nova York Connie Sumner (Diane Lane) leva uma vida feliz e segura ao lado de Edward (Richard Gere), com quem está casada há 11 anos e tem um filho, Charlie (Erik Per Sullivan), que amam muito. Aparentemente nada poderia se interpor na felicidade deste casal, mas este amor será posto à prova quando Connie, ao se ver no meio de uma ventania muito forte em uma pequena rua do Soho, acaba derrubando Paul Martel (Olivier Martinez), um belo e sensual francês que carregava uma pilha de livros. Ela machuca levemente seu joelho e, como não consegue pegar um táxi, Paul a convida para ir até o apartamento dele. Lá Paul flerta de uma maneira bem discreta, arrumando gelo e ataduras para o joelho dela. Ela então liga para Charlie dizendo que irá de atrasar, mas antes que ela parta Paul lhe dá um livro de poesia persa. Ela menciona com Edward o que aconteceu, mas está claro que está ficando obcecada por Paul. Logo ela regressa à cidade com um pretexto para ligar para ele. Os dois se tornam amantes e são dominados por uma paixão que não pára de crescer...

Tudo pode acontecer...

sábado, 21 de maio de 2011

Ligue-me! Estou cansada de estar sozinha.

A emoção pura...


"... a emoção pura de um encontro, o deslumbramento de uma descoberta, esse instante fugaz de silêncio anterior à palavra que vai ficar na memória como se o rasto de um sonho que o tempo não apagará por completo"

Saramago

A "chama" nazi

Quem imaginaria?


Quando, na cerimónia de abertura dos próximos Jogos Olímpicos, a chama olímpica for ateada por um atleta empunhando uma tocha, o fogo sagrado terá percorrido um longo caminho desde a Grécia, pátria do evento original. Com alguma emoção, todos nós veremos então nesse gesto simbólico o espírito e a pureza do ideal Olímpico. A chama permanecerá ardendo continuamente durante os vários dias em que decorrerão as competições, lembrando os valores altruístas que presidiram à criação dos Jogos Olímpicos da era moderna. Mas o que pensamos tratar-se de uma tradição secular é, afinal, um costume recente com uma origem bem menos nobre: o regime Nazi de Hitler.

Curioso. Quem imaginaria?

Fonte: obvious

sábado, 7 de maio de 2011



A história de uma rapariga pobre que vende flores (Audrey Hepburn) e que para melhor o fazer decide melhorar o seu inglês. O seu professor, o aristocrata Henry Higgins (Rex Harrison), com muito esforço e teimosia acaba por transformar a iletrada Eliza Doolittle numa verdadeira senhora da alta sociedade.

Elegância, classe ...


Sempre me encantei por esta actriz. Possuía um rosto de menina e ar delicado. Mesmo nesta foto, mais atrevida, não perdeu essas características.

Audrey queria ser bailarina. Nascida a 4 de Maio de 1929 na Bélgica, passou grande parte da infância na Holanda, a estudar dança. O sonho viria a desaparecer quando a invasão nazi chegou aos Países Baixos e o seu pai, adepto do regime, abandonou a família.

Audrey passou tempos complicados - fome, inclusive, já que os alemães retiraram durante algum tempo todos os mantimentos aos holandeses. Isso provocou na actriz uma anemia crónica, para além de vários problemas respiratórios. Ao mudar-se para Londres e ao retomar as aulas de dança, apesar do seu talento, o professor disse-lhe que nunca iria ser uma prima ballerina, devido aos problemas causadas pela subnutrição que tinha sofrido.

Mas se o mundo perdeu uma bailarina, ganhou uma actriz. Quem não se lembra dela em "My Fair LadY"?


Fonte:obvious

O encanto do "Descobrir"


O encanto da vida depende, sempre, das amizades que cultivamos e do desvendar do que elas são ao "descobri-las". Descobrir a diferença... e outras coisas que nos deixam a pensar... Tirei esta foto numa caminhada com uma amiga.

domingo, 1 de maio de 2011

Procuro a ternura súbita...

Procuro-te

Procuro a ternura súbita,
os olhos ou o sol por nascer
do tamanho do mundo,
o sangue que nenhuma espada viu,
o ar onde a respiração é doce,
um pássaro no bosque
com a forma de um grito de alegria.

Oh, a carícia da terra,
a juventude suspensa,
a fugidia voz da água entre o azul
do prado e de um corpo estendido.

Procuro-te: fruto ou nuvem ou música.
Chamo por ti, e o teu nome ilumina
as coisas mais simples:
o pão e a água,
a cama e a mesa,
os pequenos e dóceis animais,
onde também quero que chegue
o meu canto e a manhã de maio.

Um pássaro e um navio são a mesma coisa
quando te procuro de rosto cravado na luz.
Eu sei que há diferenças,
mas não quando se ama,
não quando apertamos contra o peito
uma flor ávida de orvalho.

Ter só dedos e dentes é muito triste:
dedos para amortalhar crianças,
dentes para roer a solidão,
enquanto o verão pinta de azul o céu
e o mar é devassado pelas estrelas.

Porém eu procuro-te.
Antes que a morte se aproxime, procuro-te.
Nas ruas, nos barcos, na cama,
com amor, com ódio, ao sol, à chuva,
de noite, de dia, triste, alegre — procuro-te.

Eugénio de Andrade, in "As Palavras Interditas"