sábado, 24 de abril de 2010

Começar o dia a ouvir piano e adormecer ao som dele

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a

" É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

FONTE: Adrian Rogers, 1931



É um ponto para reflectirmos, mas também poderemos ver o outro lado.

O mundo seria bem mais belo, se o Sol quando nascesse fosse igual para todos, se não houvesses tantas desigualdades socias e económicas.Enquanto uns vivem, outros sobrevivem sem sonhos...

O que transmite?



A música do piano transmite sensualidade, calor, paz... e nada como começar o dia a ouvi-la.

Instantâneos







Em momentos diferentes, mas com algo em comum...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

Surpreenda os seus amigos

O Ponche
...de ananás
Misture 5 dl de sumo de ananás sem açúcar, de uma laranja e de um limão numa taça de ponche e adoce a gosto. Gele bem.
Junte 1l de ginger ale gelado e os cubos de gelo.

...de citrinos
Corte 1 laranja às rodelas e recorte a casca com uma faca afiada.Misture 7,5 dl de sumo de laranja numa taça grande e junte 7,5 dl de whisky escocês ou bourbon, 9dl de água tónica gelada e cubos de gelo.


Vitela com Pimentos

Corte 2 dentes de alho, 3 cebolas médias, 3 pimentos verdes, 3 pimentos vermelhos às rodelas. Salteie os legumes em 5 colheres de sopa de óleo durante dois minutos e mexendo sempre.
Junte 2 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto, 1 colher de chá de manjericão, 0,5 colher de chá de orégãos, sal e pimenta q.b; deixe ferver cerca de 10 minutos.
Com uma escumadeira, retire os legumes para uma tigela e mantenha quente.
Entretanto bata 8 escalopes de vitela, tempere com sal e pimenta. Passe os escalopes por farinha e na mesma frigideira derreta 3 colheres de sopa de manteiga e frite os escalopes em lume médio. Vire-os e se necessário junte mais manteiga.
Coloque-os numa travessa regue-os com a mistura de legumes.





Por fim o docinho...

Tarte de nozes com chocolate

Forre uma forma de tarte com massa quebrada. Derreta 50 g de chocolate aos bocadinhos com 50 g de manteiga em banho-maria. Retire do lume. Adicione 100 g de açúcar branco, 75 g de açúcar amarelo, 1 dl de leite, 2 colheres de sopa de calda de açúcar, 1 colher de chá de essência de baunilha, uma colher de chá de sal e 3 ovos e bata com uma colher de pau até obter um creme homogéneo. Junte as nozes e deite o preparado na forma. leve ao forno a 180ºC, durante 45-60 minutos. Sirva com gelado.

Agora que o Verão se aproxima, surpreenda os seus amigos com o tal churrasco...

Os livros escolares no Estado Novo


Benefícios do Estado Novo

-Agora, sim, minha Mãi. Agora já não precisa ie tão longe buscar água, pois temos, aqui bem perto, um belo chafariz com muita e muita boa.
-É verdade, meu filho! Não imaginas como estou contente!
-E quem foi que mandou fazer obra tão útil, Mãizinha?
-O Estado Novo, meu filho, os homens que agora nos governam.
Foi o Estado Novo que reparou a nossa estrada, que construíu a escola, que mandou calcetar as ruas da aldeia...
-Abençoada gente! Quanto lhe devemos já!
-E muito deveremos ainda, pois o estado Novo muito mais prometeu já, e êle nunca falta às suas promessas
.

É uma relíquia este livro que possuo. Está todo amarelecido- marca do tempo.
Passei o texto , tal e qual, por isso podem reparar nos acentos gráficos, diferentes dos usados actualmente.

A escola era um veículo de propaganda ao Estado Novo.

Os valores do séc.XXI










Quino, criador da exigente Mafalda desiludido com este século!

sábado, 17 de abril de 2010

Uni-vos!



Mulheres dos países desenvolvidos, uni-vos! Temos um enorme poder de compra e esse poder pode ser usado para mudar a indústria de diamantes. Digam a quem vos quer oferecer um diamante que não o compre, a não ser que tenha garantias de que foi minerado de forma amiga dos humanos e do ambiente.

Se há empresas que lamentam o sofrimento humano e que tomam medidas de identificar cada diamante, comprovando o seu percurso desde que o recebe até à unidade de lapidação, outras ignoram-no.

Fiquei horrorizada quando soube que trabalhadores de uma mina da Namíbia eram obrigados a passar todos os dias por uma máquina de raios X.
Quantos desses trabalhadores contraem cancro?

Diamante de Sangue

Tendo como pano de fundo o caos e a guerra civil que assolou a Serra Leoa nos anos 90, “Diamante de Sangue” é a história de Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-mercenário do Zimbabué, e de Solomon Vandy (Djimon Hounsou), um pescador da tribo Mende.

Ambos são africanos, mas tanto a sua história de vida como as circunstâncias em que vivem não podem ser mais diferentes do que são até que os seus destinos se unem numa luta comum pela recuperação de um raro diamante rosa, uma pedra preciosa que tanto pode transformar uma vida… como ditar o seu fim.

Solomon, que foi retirado à família e obrigado a trabalhar nas minas de diamantes, descobre a extraordinária pedra preciosa e esconde-a com grande risco, pois sabe que, se for descoberto, será imediatamente morto. Mas Solomon sabe também que o diamante pode não só permitir-lhe salvar a mulher e as filhas, condenadas a viver como refugiadas, mas também ajudá-lo a libertar o filho, Dia, de um destino ainda pior: o de menino-soldado.

A história do diamante escondido de Solomon chega aos ouvidos de Archer, que ganha a vida a trocar diamantes por armas, quando este se encontra preso por contrabando. Archer sabe que a descoberta de um diamante como aquele só acontece uma vez na vida e que o seu valor é suficiente para o libertar de África e do círculo de violência e corrupção em que tem sido uma das figuras de proa.

Surge então Maddy Bowen (Jennifer Connelly), uma jornalista americana, cheia de ideais, que está na Serra Leoa para descobrir a verdade por detrás das guerras provocadas pelos diamantes e pôr a nu a cumplicidade dos cabecilhas da indústria dos diamantes para quem os lucros contam mais do que os princípios. Maddy procura Archer como fonte para o seu artigo, mas rapidamente descobre que é ele que verdadeiramente necessita dela.

Com a ajuda de Maddy, Archer e Solomon iniciam uma perigosa viagem pelo território dos rebeldes. Archer precisa que Solomon descubra e recupere o valioso diamante rosa, mas Solomon anda à procura de algo mais precioso: o seu filho.
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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Momento de ouvir uma belíssima música!

Pacto de fidelidade


É altura de reflectir...
Não há o "certo" e o "errado", não há generalizações. Há apenas interrogações.

A fidelidade do casal é profundamente influenciada pela cultura?
O casal mantém-se fiel se a sociedade indicar a fidelidade e a duração como modelo a seguir?
Ou..a fidelidade do casal existe, porque o amor entre eles se torna exclusivo?
Quando se ama só se quer aquela pessoa. Não se quer partilhá-la com outro.

Ou será que mesmo amando, se pode enamorar de outra?
Uns dirão que é impossível, pois quando se ama nem sequer se atinge o estado de "estar aberto para outro amor".
Outros dirão que a infidelidade existe, porque a relação entre o casal/instituição se deteriorou .As pessoas que amamos modificam-se, desejam outras coisas incompatíveis com as que nos agradam.E continuam a fingir que está tudo igual; a representar uma comédia em que já não sabem o que é a verdade e o que é a mentira.
Outros são infiéis, mesmo continuando a amar o seu parceiro, pelo gosto da aventura, da sedução, do diferente.

Quando não quer ser infiel, mas a paixão amorosa surge, sem se dar conta, aparece o dilema moral, o conflito interior.
Ama-se e luta-se contra esse amor?
Ou se deixa levar pela paixão?

Poderemos também concluir: quando uma pessoa casada pretende salvar o casamento, a família, deve evitar as tentações e interromper o processo de paixão logo à nascença, na fase de exploração. Neste triângulo amoroso o infiel é, talvez, o que menos sofre, mas os outros dois vão sair magoados, doridos.

Acabo como comecei.
O que é certo? O que é errado?

terça-feira, 6 de abril de 2010

Uma arte

Cozinhar é uma arte se for feito com carinho e prazer.
Cada capítulo da nossa vida abre uma receita diferente...já passei por muitas receitas...

Agora estou no capítulo de "cozinhar com amor e temperar com risos" só quando recebo.
Longe vão os tempos que o fazia todos os dias, muitas vezes com gosto, outras por obrigação.

Com muito, muito gosto, nesta época, a minha mãe fazia um Pão-de-Ló e "Frango a picar no milho" que recordo sempre.

Primeiro o frango:

A carne de frango é uma das mais saborosas se for cuidadosamente cevada. Isto consegue-se a alimentá-los com milho (dá para entender o nome da receita) em abundância, capoeiras limpas e água.Estes são os famosos frangos de "pescoço pelado e vermelho", sempre a picarem no milho.

Faz-se um refogado com cebola e muito azeite. O azeite é o ingrediente essencial.
Coloca-se pedaços de frango e cozinha-se, muito lentamente, durante horas, para ficar castanho (pouca água, pois perde a graça toda e deixa de ter a tal cor).
Poucos temperos. Quando a carne é de qualidade não é necessário grandes temperos.
Só o sal, salsa, uma folha de louro e quem gostar um bocadinho de pimenta.
O segredo é cozinhar no mínimo, durante horas.
Cozem-se as ervilhas de debulhar à parte e só no final, quando o frango já estiver pronto é que se juntam. Só assim é que mantêm a pele lisa, doutra forma ficam enrugadas.

Agora o Pão-de-Ló:

Batem-se 15 gemas com 500 gramas de açúcar durante muito tempo.
Aos poucos deixa-se cair a farinha peneirada (metade do peso do açúcar), com uma colher de chá de fermento e continua-se a bater até ganhar bolhas.
Por fim envolve-se o preparado com 9 claras em castelo( a cor amarelinha deste bolo deve-se ao facto de se roubarem 6 claras).

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Insustentável Leveza do ser


Um livro sensível e tocante. Nos faz reflectir sobre nossa vontade de sermos um pouco livres e irresponsáveis (como Tomás). Ao mesmo tempo que reflectimos se podemos amar várias pessoas ao mesmo tempo. Os personagens são cria da coragem de Milan Kundera em nos mostrar aquilo que temos vergonha de ver reflectido no espelho. A leveza do ser seria possível se não fôssemos acovardados em nós mesmos.

O que escolher? O peso ou a leveza?

Este é o tema central deste romance. Através da história de dois casais, Tomás e Tereza, e Franz e Sabina, ele mostra que todas as nossas acções não têm sentido, exactamente porque nossas acções não se repetem, e nossa vida não acontece senão uma vez. Isso confere leveza à nossa existência; nossos actos são leves porque suas consequências não importam; são insignificantes. Tomás e Tereza são impelidos um ao outro por uma série de acasos, e estão condenados a viver juntos, embora causando um ao outro grande dor. Eles acreditam que estas coincidências são uma marca do destino; Tomás lembra uma frase de um quarteto de Beethoven que diz: “Muss es sein? Es muss sein! Es muss sein!” (Tem de ser assim? Tem de ser! Tem de ser!) Ele considerava que seu amor por Tereza era um es muss sein em sua vida, uma força que o impelia, o destino. Este es muss sein também o impele à profissão médica, às mulheres, e a abandonar sua profissão quando se recusa a se retratar por um artigo escrito por ele, e que é considerado subversivo pelas autoridades comunistas (estamos em Praga, após a invasão russa de 1968).

Tereza deseja libertar-se da invasão de sua privacidade simbolizada pela mãe, pelas limitações de sua vida, e encontra em Tomás os sinais do acaso ou destino: Beethoven, números coincidentes, livros. Ela acredita que somente o acaso tem voz; o que acontece todos os dias, e se repete, não é senão uma coisa muda. Os sinais que a ligaram a Tomás significavam para ela um outro mundo ao qual desejava pertencer, para escapar de sua vida sem sentido.

Sabina, pintora tcheca e uma das inúmeras amantes de Tomás, também deseja fugir das limitações de sua vida, e encontra na traição o meio de se libertar. Somente traindo ela pode, ao negar, escolher um outro caminho. “Trair é sair da ordem. Trair é sair da ordem e partir para o desconhecido. Sabina não conhece nada mais belo que partir para o desconhecido”.

Aconselho a lerem este livro. Eu vi o filme, há muitos anos, ainda a minha filha mais velha era bebé, e chorei.

Voando sobre um Ninho de Cucos.



Um jovem delinquente que, para escapar a uma pena de trabalhos forçados, resolve fingir-se de doente mental. Quando chega à instituição psiquiátrica onde é internado, começa a confrontar-se com os abusos físicos e psicológicos (na figura das lobotomias) praticados pela calculista enfermeira-chefe Ratched (Fletcher) e resolve desafiar as autoridades, instigando os doentes a rebelarem-se contra os tratamentos pouco ortodoxos da enfermeira. A inusitada temática, aliada a uma excelente interpretação dos actores principais e também de secundários, como William Redfield (no papel de líder do comité dos doentes mentais), Brad Dourif (como Billy Bibbit, um doente mental suicida) e ainda Danny DeVito, saldou-se por uma enorme receita de bilheteira e serviu para alertar a opinião pública americana para questões relacionadas com os Direitos Humanos.
O filme foi adaptado a partir do livro de Ken Kesey - um líder espiritual do movimento hippie -, que baseou a sua obra a partir da sua própria experiência pessoal num hospício. Em 1972, tinha sido levada à cena como peça teatral protagonizada por Kirk Douglas, que comprou os seus direitos cinematográficos, cedendo-os posteriormente ao seu filho Michael Douglas. O êxito da peça não conseguiu interessar os principais estúdios de Hollywood, receosos da delicadeza da temática e da controvérsia que poderia lançar na sociedade americana. Só a United Artists, pela mão de Saul Zaentz, teve coragem para levar o projecto em frente, dando o papel principal a Jack Nicholson, um actor mais novo que Kirk Douglas mas já com experiência na arte de representar. Para conferir maior realismo às cenas, Milos Forman exigiu fazer as gravações no interior de um hospital psiquiátrico. A obra, apesar de incómoda para as autoridades governamentais da época, foi premiada com 5 Óscares nas categorias principais (Filme, Realização, Actor, Actriz e Argumento Adaptado), o que não acontecia desde 1934.


Este foi um dos filmes que eu mais gostei. Que me fez pensar...com um final inesperado.

É preferível ver um amigo morto do que tê-lo como um vegetal, privado de pensar, num vazio completo.

sábado, 3 de abril de 2010

Gostava do sabor delas.



Quantas vezes as provei...

A nossa praia



Esta é a "minha praia" desde miúda, quando a minha mãe me levava até lá.
O meu pai preferia fazer piqueniques junto ao Areiinho, com a imensidão da ria de Aveiro à vista.

Vê-la assim faz-nos reflectir. O que está a acontecer à nossa costa, ao clima ...

Muito eu gostava de ver camarinhas, aquelas bolinhas brancas penduradas em arbustos, que tornavam a praia tão bonita...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Amigo

“Amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração. Assim falava a canção”. A palavra amigo carrega um peso (muitos significados). Pessoas que entram, permanecem, e saem das nossas vidas marcando momentos de alguma forma. Intimidade, desabafo, choro, alegria, dor, solidão, são sentimentos partilhados com os amigos. Relação sem máscaras, uma franqueza, às vezes dorida, uma similaridade de pensamentos ou uma total disparidade de acções. Nos completamos reflectidos em momentos de amizades. Saber que existe alguém que podemos contar é especial. Aprender com as situações é valorizar o caminho. Existem amigos, conhecidos, colegas, simpatizantes e companheiros. Fazer esse filtro é preciso, entretanto as coisas são transitórias e um colega, por exemplo, pode, tranquilamente, virar seu amigo.Somos amigos, amigos do peito, amigos de uma vez” (VONN, Erik)"

É preciso fazer esse filtro. Há amigos que são especiais e que nos marcam pela sua presença permanente e outros que nos decepcionam ...

Deliciem-se com o som da flauta



Um amigo fez-me recordar esta música que já não ouvia há muito...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Um acaso...



Um tiro, um acaso, no momento errado, transforma a vida de um casal norte-americano que passeia em Marrocos à procura de uma felicidade perdida. O egoísmo e insensibilidade dos outros turistas americanos contrasta com a solidariedade das gentes marroquinas, que no seu mundo pobre dão o que têm.

O filme mostra também a realidade de uma família marroquina que quer sobreviver, de uma emigrante ilegal mexicana que se vê envolvida num problema que não pode evitar e de uma surda muda que só quer ser "normal",da ausência materna, da crise conjugal.

Três mundos distantes que giram num só, Marrocos, México e Japão, três civilizações diferentes unidas por um destino, três tempos que correm sozinhos até se encontrarem, tudo mesclado numa arte quase única de criar um filme.

Vi este filme há 3 ou 4 anos e tocou-me a simplicidade, a pobreza do povo marroquino e ajuda natural e humana que deram ao casal americano.

A tigela de madeira


Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trémulas, sua visão embaciada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa.

Mas, as mãos trémulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

- "O que você está fazendo?"

O menino respondeu docemente:

- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer"

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.