quinta-feira, 31 de dezembro de 2009



PALAVRAS, PARA QUÊ?

Gosto delas...



Praia sem dunas não é a "minha" praia.
Gosto de olhar para elas, silenciosas, intactas, escondendo segredos...

Cuidado! Elas são frágeis, levadas pelo vento, caminham para o mar.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Cai neve no meu blogue



Gostaria muito de ver esta imagem quando corresse a cortina do meu quarto...

A todos os meus amigos desejo Um Bom Ano!

Mesmo na noite de Natal!



Cai neve branca e a Natureza gela. Um pequenino vende cautelas.
São doze mil contos!...
E continua apregoando a sorte-a sorte que lhe falta.
- Doze mil contos! Pró Natal, pró Natal!
E a noite de Natal cai, dançando com a neve que cai misturada com um pouco de frio, escuridão, tristeza...
" E enquanto eu vendo cautelas as outras pessoas vão correndo para comprar os presentes de Natal dos filhos. Entretanto, eu estou aqui vendendo a sorte grande para os outros, quando sou eu que preciso dela". E continua:
- São doze mil contos!
Obrigado, senhor, e boa sorte.
-Bom Natal!
E a neve cai branca, acompanhada de um pouco de tristeza, solidão, frio.
A caminho de casa vai olhando para as montras e pensa.
"Quem me dera ter isto. Mas se eu vendo a sorte , que hei-de fazer? Agora o que importa é chegar a casa e dizer que já arranjei dinheiro para os medicamentos. E este Natal ainda vai ser pior..."
E com isto, chegou a casa. Deixou a neve branca e triste...Como de costume, o pão com sopa e ajoelhou-se e rezou, rezou, e depois desejou um Bom Natal e Boa Noite e deitou-se.
É assim todos os anos o Natal deste menino pobre que vende a sorte grande e fica sem ela. Mesmo na Noite de Natal!

António Jaime Carvalho Esteves
(conto adaptado)


Gosto muito deste conto. Por várias razões. Foi escrito por um menino da idade dos meus alunos e por me trazer recordações.
Estava eu a dar aulas na Madeira, no meu primeiro ano como professora. E este foi o primeiro conto que coloquei no teste de Português, por altura do Natal. Lembro-me que os miúdos fizeram uma área vocabular sobre o assunto-Natal.

Guardei religiosamente este meu primeiro teste do final do período. Hoje tirei uma foto à imagem que vêem e que não está muito nítida. O teste já se encontra meio apagado pelo tempo...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009




Foge, foge, leitãozinho que te querem comer...

Receita para um sorriso...triste

Poderia ter dado outro título, mas optei por este e vão já perceber a minha escolha.
Tinha pensado no "manjar dos deuses" ou "uma delícia única"...e outros.

Foi num almoço oferecido pelos meus grandes amigos, num momento difícil da minha vida, há seis anos atrás, que comi o melhor leitão . Este leitão tinha um sabor especial:o do carinho e da amizade de quem me recebeu.

Lembro-me perfeitamente de ver o pai do meu amigo a assá-lo e a explicar-me como se se fazia. Num forno a lenha (coisa rara nos tempos de hoje , pois agora são cozinhados em fornos diferentes), empalado num espeto de madeira e não de metal (o sabor ainda fica melhor), temperado com uma pasta de pimenta, alho e sal e barrado por dentro. A barriguinha do leitão foi cosida com uma linha grossa. Cosido o leitão e não cozido em água, como muitos o fazem, antes da assadura, o que faz perder a qualidade toda.No final foi regada a barriga com vinho branco.

Acompanhamos com as batatas fritas feitas pelo meu amigo Amadeu e não pelas "pala-pala" como se faz em muitos restaurantes.
Para que haja um bom leitão, não basta um bom tempero e um bom forno, mas o gosto e o carinho de quem o assa.

Este almoço fez-me sorrir...

sábado, 26 de dezembro de 2009

O "Fiel Amigo"



Esta é a imagem tipicamente portuguesa do que resta das mercearias das grandes cidades. Tirei esta foto, numa rua perto da Torre dos Clérigos, no Porto.
O bacalhau pendurado não podia faltar, pois é nesta época que os portugueses mais se sentam à mesa com o "fiel amigo".

Ele é rei na maioria das casas portuguesas, tanto no prato do rico como no do pobre, mas é no norte que é mais apreciado.

A mesa da noite de consoada fica linda! Os enfeites, a toalha mais bonita, as velas, a mistura do colorido das rabanadas, dos bilharacos, da aletria, dos sonhos...mas, o lugar do rei está reservado ao bacalhau.

No outro dia ele continua, mas agora tranformado num prato que eu tanto gosto - a "Roupa Velha".

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A Ceia de Natal da minha mãe

Os pratos mudam , mas o calor familiar continua...

Hoje quis que a minha mãe recordasse a ceia de Natal há mais de sessenta anos, altura em que ela teria 10 ou 12 anos.

A família era grande, como quase todas as famílias da altura. Minha mãe tem seis irmãos.
Acendiam a lareira. Numa panela de ferro onde minha avó cozia o bacalhau, as batatas e as couves.

Já na mesa, a meio, numa travessa grande era servida a ceia. Todos comiam da mesma travessa e cada um fazia as "minas". Debaixo das couves procuravam as batatas, espetando com o garfo.

Para sobremesa havia os "ovos mexidos" e a "aletria".
Minha mãe não se lembra de outras doçarias.

Foi bom ouvi-la e recordar...

Momento de ouvir...

Natal nas ilhas

O famoso bolo de mel é exemplo de como o povo madeirense vive com entusiasmo a quadra natalícia. A 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, o bolo é preparado com mel, manteiga, nozes e amêndoas, vinho da Madeira, erva-doce e canela, entre outros ingredientes, para estar pronto a consumir no dia de Natal. Enquanto se prepara, come-se um bolo que sobrou, simbolicamente, do ano anterior. A ementa natalícia no arquipélago é ainda composta por queijo, licor, genebra, anonas e bananas, além da carne de porco temperada em vinha-d’alhos.

Nos Açores, os figos vindos do Algarve, o bolo de massa sovada, os vinhos e licores juntam-se à canja de galinha, à galinha assada e guisada, à sopa de carne, ao cozido regional, à carne assada de vaca e de porco e ao arroz doce, fatias douradas, bolos secos e toda a variedade de doces para festejar o Natal. Entretanto, o povo anda de casa em casa a admirar o presépio de cada família. Outro costume é dar a provar os licores caseiros, carinhosamente chamados de “mijinho do Menino” ou “chichi do Menino”.

Com Rei ou sem Rei






O Bolo-Rei surgiu na França de Luís XIV, não resistindo aos calores anti-monárquicos da Revolução Francesa de 1879.
Mas...os inspirados pasteleiros franceses "trocaram as voltas" aos revolucionários e deram-lhe outro nome "gâteau des sans-culottes", garantindo-lhe desta forma a sua existência.

Também em Portugal, o Bolo-Rei introduzido no final do séc.XIX viu, com a proclamação da República em 1910, a sua existência ameaçada.
Os pasteleiros portugueses, seguindo o estratagema francês, deram o nome ao velhinho Bolo-Rei, passando a chamar-lhe "bolo-presidente" e "bolo-Arriaga", nome do primeiro Presidente da República, Manuel de Arriaga.

FELIZ NATAL...com rei ou sem rei.

A Fava, o Brinde e o Bolo-Rei

A Fava, o Brinde e o Bolo-Rei

Dentro do enorme bolo-rei encomendado para a noite de Natal as coisas estavam muito longe de correr bem. Porquê? Porque a fava e o brinde tinham passado da fase de amuo à de corte de relações devido às discussões antigas que sempre houvera entre ambos.

A fava entendia que o seu papel era, há muito, desvalorizado, fazendo ela, as mais das vezes, o papel de má da fita. Sempre que alguém partia um dente a trincar uma fatia ou ficava incomodado por não lhe ter saído o brinde, mesmo que ele fosse insignificante, o comentário costumava ser:

— Maldita fava, que não está aqui a fazer nada, que só causa problemas e que, ainda por cima, nem serve para ser comida.

Por isso, a fava exigira já ao pasteleiro que a embelezasse, revestindo-a, por exemplo, de chocolate, o que sempre poderia torná-la mais apetecível e menos desprezada. Mas o pasteleiro recusara-se a fazê-lo, em nome de uma velha tradição de que se sentia guardião.

Por sua vez, o brinde, que se encontrava numa posição favorável, sendo sempre o mais procurado no bolo-rei, juntamente com algumas frutas cristalizadas, achava que aquilo que se gastava com a compra bem podia ser aplicado na melhoria da sua qualidade. Queria, por exemplo, deixar de ser feito em metal barato, do género que escurece e enferruja rapidamente, e passar a ser feito em prata, o que lhe daria o direito de não ser atirado para o fundo de uma caixa esquecida num sótão, ou mesmo para o caixote do lixo.

Em relação a esta exigência também o pasteleiro não se mostrava disposto a ceder, afirmando, por exemplo:

— Se eu fizesse o que me pedes, o brinde sairia muito mais caro do que o bolo-rei.

Eram estes problemas que se encontravam na origem das discussões e dos conflitos a que o pasteleiro se sentia incapaz de pôr termo. Por isso pediu a intervenção da Fada do Natal, com o objectivo de a levar a pôr um pouco de bom senso nas cabeças da fava e do brinde.

A Fada do Natal apareceu na cozinha sem aviso e encontrou a fava e o brinde muito amuados, cada um para seu canto, recusando-se a entrar naquele bolo-rei e, por sua vez, o pasteleiro desesperado a desabafar:

— Se eles se recusarem a colaborar, eu não poderei satisfazer a minha encomenda e, assim, uma família grande passará a noite de Natal sem o bolo-rei que tanto deseja.

Ao escutar esta queixa, a Fada do Natal tomou uma decisão inesperada: puxou da sua varinha mágica e transformou o brinde em fava e a fava em brinde, medida que deixou ambos completamente confusos e sem saberem o que haviam de dizer.

Aproveitando o silêncio da fava que agora era brinde e do brinde que agora era fava, o pasteleiro pôs os dois dentro do bolo-rei, ainda em fase de massa mole, e meteu-o dentro do forno. De lá de dentro saíam vozinhas dizendo coisas do género: “Mas que grande confusão. Ainda há pouco tinha forma de fava e agora olho para mim e vejo um brinde prateado” ou “ando eu a pedir para me fazerem em prata e agora não passo de uma rija e triste fava”.

O pasteleiro sentiu uma grande vontade de rir com a confusão que a sua amiga Fada do Natal acabara de criar para o ajudar e por achar inútil toda aquela discussão que prometia arrastar-se para além do que era razoável.

— Obrigado, Fada do Natal, pela preciosa ajuda que me deste. O que posso agora fazer para te compensar? — disse o pasteleiro.

— É simples. Faz chegar o bolo-rei ao seu destino, para que aqueles que o esperam não sejam prejudicados e, se tiveres outros bolos-reis que ninguém tenha comprado, fá-los chegar às mãos daqueles que não têm casa nem família — respondeu a Fada do Natal.

— Então a fava e o brinde?

— Ficarão assim até perceberem que, vistas do outro lado, as coisas são sempre diferentes do que imaginámos. Talvez assim se acalmem e deixem de te causar problemas inúteis.

José Jorge Letria
A Árvore das Histórias de Natal

Já não existem "fadas do lar"...

Sei que ninguém 0 vai fazer, pois já não existem "fadas do lar"...
Mas mesmo assim não quero deixar de vos enviar uma receita de Bolo-Rei.

Ingredientes
Manteiga: 130 gr
Açúcar: 130 gr
Farinha: 500 gr
Fermento: 15 gr
Ovo: 3
Leite: 2 dl
Vinho do Porto: 2 colheres de sopa
Aguardente velha: 2 colheres de sopa
Fruta cristalizada variada: q.b.
Amêndoa: q.b.
Noz: q.b.
Pinhão: q.b.
Preparação
Num pouco de leite frio dissolva o fermento e adicione a farinha. Junte todos os ingredientes, excepto as frutas cristalizadas e os frutos secos, e amasse bem. Quando a massa começar a fazer bolhas, sinal de estar bem batida, juntam-se as frutas cristalizadas e os frutos secos. Tende-se a massa em forma de rosca, colocando em recipiente com buraco no meio, depois de bem untado com manteiga. Deixa-se descansar durante umas horas. Pincela-se com gema de ovo e colocam-se mais algumas frutas cristalizadas por cima. Coze-se em forno médio até ficar dourado.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Em cima da mesinha de cabeceira



Todos nós temos objectos que gostamos em cima da mesinha de cabeceira.
Um livro, uma foto...algo que nos diz alguma coisa, que nos caracteriza.

Quando eu andava no liceu tinha na minha mesinha, junto ao candeeiro, umas bailarinas de porcelana,pequeninas e delicadas. Deliciava-me a olhar para elas, de várias cores, com o cabelo preso e uma perna levantada ou debaixo da saia. Eram uma gracinha! Fazia colecção e dei-lhes um nome: "Zézés".
Um dia um amigo quis oferecer-me uma e levou-me a uma casa, a Vidreira, junto à sapataria Moreira, que hoje já não existe.
O caricato da situação é que quando apontou para a boneca chamou-lhe "Zézé".Rimos todos.

Hoje, tenho estes dois objectos pequeninos, delicados, como eu gosto e, que me foram oferecidos por alguém que sinto muito carinho.

Era uma vez uma pedra...





Era uma vez uma pedra, e dela brotou uma ilha-Tonga.
Tonga é a única monarquia da Polinésia. Um arquipélago constituído por 170 ilhas cobertas de matas tropicais.Para ser mais precisa, não muito longe da Nova Zelândia.

O viajante que chega a Tonga depara-se com uma paisagem única de escarpados rochedos, um mar cristalino recheado de corais e grutas fascinantes.
O carácter independente e nativo deste reino constitui um atractivo em si mesmo.
O palácio do rei, em Nuku'Alofa, junto ao mar, tem um ar arrogante e orgulhoso.

Estas ilhas são apelidadas de amigáveis e quem lá for não pode deixar de saborear o "Kava", bebida que os tonganeses usam nos encontros sociais e religiosos.
Mas cuidado! A língua fica adormecida...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

Olhar e ver para além da fotografia



Esta imagem transmite-me uma sensação que vai para além do que se vê...
Gosto de olhar para ela.


Aprendi a gostar de fotografia, mesmo aquelas,que para muitos, são consideradas vulgares.
Depende da forma como sê vê.Gosto de captar flores que nascem espontâneas, pequeninas, em qualquer sítio, num silvado, numa duna de areia, solitárias...

Como um dia disse,as fotos trazem-nos momentos, recordações ...

Chegar ao coração de um povo



Nos anos 50, um jovem missionário que embarca numa longa viagem, juntamente com os nativos de ilha Tongan. Deixa para trás a sua noiva e sua família.
Ao longo da sua viagem, ele escreve cartas para a sua noiva, relatando suas aventuras para sobreviver em terra desconhecida. Ao mesmo tempo faz amigos nos três anos que passa longe de casa...

O Espírito Natalício...

Lembro-me de tantos Natais...

Em família, tudo preparado ao pormenor, o cheiro a fritos, a minha mãe de volta do fogão (ainda continua),a alegria na cozinha...
Mas o mais triste é que eu tenho vindo a dessensibilizar-me desta data.
Não sou religiosa ,mas mesmo assim ,sinto-me decepcionada,com a transformação desta quadra. Muitos nem lembram o nascimento de Jesus.
Recordo com saudade , o dia 25, em que me juntava com as minhas primas e perguntávamos:"O que é que o Menino Jesus te trouxe?"
Agora só ouço falar do Pai Natal, das prendas...
A minha perspectiva em relação a esta data que se transformou numa quadra superficial, consumista, já não faz sentido.
Continuo a dar muito valor à união da família, mas essa faço-a todos os Domingos, sem ser necessário o dia 25.

O espírito natalício não vai ser mais recuperado...

domingo, 13 de dezembro de 2009

O Barco Rabelo



Ao descer o rio, os Rabelos traziam o vinho do Douro até Vila Nova de Gaia.
O deslizar do barco Rabelo é solene, majestoso. Podemos dizer que é bizarro, na simplicidade das suas cores.Decorado com o nome de santo protector, pois não era fácil navegar pelo Douro.

Alguém disse um dia que o Rabelo colaborou com a prosperidade duriense, é o brasão de armas da região, símbolo de uma região única no mundo.

Hoje, os Rabelos são utilizados em regatas e passeios no rio que recordam os seus tempos de glória.

O Crepúsculo Místico



Tirei esta foto, ontem, no cais de Gaia. Estava um fim de tarde magnífico e captei esta imagem a que dei o nome " Crepúsculo Místico".

Saboreei este fim de tarde e terminei-o nas caves do vinho do Porto, com a prova do néctar dos deuses.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tudo na vida tem os seus momentos, até as músicas



Aqui vai uma música que tenho ouvido muito ultimamente, em especial, esta semana.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Carpe Diem



Este filme convida-nos a resgatar emoções tantas vezes caladas em nome de uma sociedade instituída.
O Clube dos Poetas Mortos mostra as relações de um professor com uma turma cheia de sonhos e vontade de viver intensamente. Com o seu talento e sabedoria este professor inspirou os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias.
"carpe Diem" (aproveite o dia), cujo sentido é: aproveite, goze a vida, ela dura pouco, é muito breve.

Como cativar os meus alunos.

Ontem estive num seminário "Tecnologias Educativas do séc.XXI".
Vou dar-lhe outro nome: "Como cativar os meus alunos".
"Aprendi" que fazer com que os alunos gostem do que ouvem recorrendo às novas tecnologias, não é tarefa difícil. O difícil é cativar os nossos alunos, "revolucionando " o que se ensina e ter com eles um bom relacionamento. Aqui recordo o filme que mais me marcou , daí que o colocasse no meu perfil.
A escola deve estar preocupada, mais do que ensinar, em fazer com que o aluno aprenda a pensar e que goste do que ouve.
Ontem...o que mais gostei (ali coloquei-me no papel dos meus alunos, eu era mais um) foi de ouvir que é preciso gostar do que se faz...só se aperfeiçoando se melhora ...deixamos de ser mestres...e claro, adorei ouvir a música de Caetano Veloso .
Parabéns aos convidados que com algum brilho me prenderam a atenção, outros (desculpem a minha sinceridade) fizeram com que eu "desligasse" por alguns momentos.
Peço desculpa também aos meus alunos quando, por vezes, os faço "desligar" do que estou a dizer.
Como cativar os meus alunos...penso nisto e procuro isso.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Como me divertia ao lê-la

Mafalda,"a contestatária".

Sempre simpatizei com esta personagem.E como me divertia ao ler as tiras de
banda desenhada!

Gostava tanto dela, que um dia me foi oferecido "toda a MAFALDA".
Li da primeira à última tira.E guardo-a religiosamente na estante que fica ao subir das escadas.

Hoje apeteceu-me ir buscá-la. Folheei e li algumas páginas já amarelecidas com o tempo.

Mas ela ainda continua bem actual quando diz: "quero felicitar os países que dirigem a política Mundial" e logo depois reflecte e volta atrás... "espero ter alguma vez motivos para isso".

É sempre a mesma esta Mafaldinha...


O bode espiatório


O papel de Miguel de Vasconcelos foi o de "bode espiatório", pois ele não passava de um pobre coitado, que fazia o que lhe mandavam, apenas um executor, mas detestado pela sua insolência. Foi o grande culpado.Na nossa História, as grandes culpas colectivas têm que arranjar um "bode espiatório".
Não podemos esquecer que grande parte da nobreza tinha apoiado D. Filipe I, nas Cortes de Tomar, para ser rei de Portugal.
Os conjurados arremeçaram -no pela janela do Paço e, para atrair o povo, lançaram guloseimas e pratas sobre o seu corpo .
O povo enraivecido lançou-se sobre o corpo agonizante.

Já temos rei! Já nos livramos dos espanhóis!

Peço desculpa ao autor da imagem.

O (in)desejado