sábado, 24 de agosto de 2013

A "minha" Ribeira

Ia com a Ribeira na ideia... queria ir tomar banho naquelas águas transparentes. Desilusão: estava seca. Mais perto das ruinas do castelo de Paderne, a água já abundava mas sem a l
impidez dos outros anos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O castelo de Paderne

Ergue-se em posição dominante sobre a ribeira de Quarteira, cerca de dois quilômetros ao Sul da cidade. Um dos sete castelos representados na bandeira de Portugal, as suas ruínas, de cor avermelhada, constituem um dos exemplares mais significativos da arquitetura militar muçulmana na península Ibérica. A referência mais antiga sobre o castelo remonta a 1189, quando foi conquistado em um encarniçado assalto noturno pelas forças de D. Sancho I (1185-1211), com o auxílio de uma esquadra de cruzados ingleses. Esse domínio, entretanto, foi efêmero, uma vez que, já em 1191, foi recuperada pelas forças Almóadas sob o comando do califa Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur. A sua posse definitiva para a Coroa portuguesa só viria sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279) com a conquista pelo Mestre da Ordem de Santiago, D. Paio Peres Correia, em 1248, iniciando-se o repovoamento da região.

Lugares por onde passo...

Paderne Nem parece que estamos no Algarve... campo, sossego, casas brancas debruadas de azul ou amarelo, salpicam a paisagem... estive lá e adorei! Todos os ambientes de Paderne convidam para passeios encantadores, com belezas pedestres que mostram o outro lado do Algarve.

domingo, 14 de julho de 2013

sábado, 29 de junho de 2013

sábado, 22 de junho de 2013

O Reencontro




Não chore nas despedidas, pois elas constituem formalidades obrigatórias para que se possa viver uma das mais singulares emoções da vida: O reencontro.
-Richard Bach
_______________________Fred Calleri - USA

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Obrigada, Raquel Vieira!

Um sistema educativo constituído por trabalhadores precários, caixeiros-viajantes desumanizados, sobrecarregados de burocracia, com parcos descontos para a segurança social, pondo em causa a vida digna dos que já estão reformados. Professores que ainda tinham direitos, entre os 40 e 60 anos, enviados para um gigante despedimento colectivo ou reformas antecipadas. Turmas atascadas de crianças mal-educadas, seleccionadas para o lixo do «ensino profissional», um eufemismo para saber usar um computador e dizer umas palavras de inglês para uns turistas verem, mantendo a força de trabalho criteriosamente adequada à desordem de um país baseado em baixos salários e exportações. Eis o cenário que os nossos professores estão com esta greve a combater. Não podemos ver nesta greve nada a não ser um acto de civilização, em defesa do bem-estar colectivo.
Para os historiadores, sociólogos do trabalho, afirmar que a greve prejudica tem o mesmo significado que afirmar que a chuva molha. Porque a greve, proibida durante tantos anos e conquistada com mortos e feridos, só é greve se prejudicar a produção, neste caso, a formação da força de trabalho. Sabemos, e não podemos deixar de lembrar aos que hoje trabalham, que a greve é-o porque pára a produção mas também porque pode criar mecanismos de solidariedade, criar fundos de greve (para suportar vários dias de greve), democratizar as estruturas de organização dos trabalhadores (plenários de escolas, assembleias abertas, dirigentes com cargos rotativos); a greve pode também mobilizar outros sectores de trabalhadores à sua volta – foi tudo isto que aconteceu no ano passado em Chicago, nos EUA, naquela que foi a mais importante, e vitoriosa, greve de professores, quando vários bairros de Chicago se mobilizaram, com fundos e acções em defesa dos professores.
A palavra desemprego hoje carrega este significado – os desempregados pressionam os salários dos que estão empregados para baixo, fazem-nos aceitar piores condições laborais.
Argumentei no último livro que coordenei, que a estratégia da troika consiste, primordialmente, em reconverter o mercado de trabalho. Como? Transformar todos os trabalhadores do país em trabalhadores precários, isto é, pôr fim ao direito ao trabalho substituído por um estado em que se alterna entre a precariedade e o assistencialismo, os «rendimentos mínimos», quando se fica desempregado.
Um precário ganha em média menos 37%, se for formado menos 900 euros, se não for formado menos 300 euros. Há um número cada vez maior de pessoas eliminadas do mercado de trabalho – num processo de eugenização social da força de trabalho – mas o número dos que voltam ao mercado de trabalho ganhando muito menos aumenta também. Quer isto dizer que, tendencialmente, quem consegue voltar ao mercado de trabalho volta com um salário inferior. Por isso vivemos num país onde há cada vez mais gente desempregada e cada vez mais gente a ganhar o salário mínimo, salário mínimo que é a palavra mágica que contém em si (quase) tudo – bairros sociais degradados, má educação, brutalidade, violência, má alimentação, fome, apatia social.
 
Fonte: Raquel Vieira

Gostaria de ter escrito estas palavras. Raquel Vieira escreveu este texto que copiei integralmente.
Obrigada, Raquel por ter transmitido tão bem o que sinto e o que  muitos não entendem ou não querem entender...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Recordar Abril

Vampiros

José Afonso


No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]
A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas
São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada
Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada



Ontem, estive num jantar de "Abril"... arrepiei-me ao ouvir as músicas de intervenção...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Momentos de tudo...



A vida é feita de momentos bons e maus. Todos nós ouvimos esta frase. Quase que já é um "cliché", como dizem os franceses. Dizer é uma situação teórica, como filosofar sobre a vida. Mas vivê-la é outra! Sentir uma realidade dolorosa e conseguir separar e aproveitar outros momentos que nos dão força e são um oásis nas nossas ângustias... e até nos conseguem fazer felizes nas entrelinhas da mágoa.
O nosso mundo nem sempre é bonito, mas dá-nos momentos de felicidade.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Momento de ouvir

" Necesito amar"

Artista: Concha Buika Cancion: En Mi Piel (Letra) Quiero la luz del sol también quiero el azul del cielo en el mar. quiero mas, sin fin para no tener nunca que terminar Como la flor feliz de ver como nace la flor, hoy mi sombra se desase como el viento. Quien me quiera más, amara también lo peor de mi… con ardor, el corazón del mundo cantara en mi corazón, mis pies siguen bailando sin cesar, desde que apareciste todo es celebración y todo el dolor desapareció. Necesito amar, quiero ser la luz que besa la flor. Necesito amar, ser la flor que se da solo con pasión

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Não estava à espera...

Não estava à espera deste presente. são os melhores: inesperados e recebido num momento difícil para mim. Um carinho de uma amiga. Obrigada L.C

sábado, 26 de janeiro de 2013