segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Simplicidade
Blanca Gómez é uma ilustradora e designer gráfica natural de Madrid. Em criança, passava os dias a pintar, imaginando que anos mais tarde seria pintora. Optou pela publicidade, experimentou depois a fotografia, mas nunca parou de desenhar. “Cosas mínimas” surgiu para divulgar os trabalhos que fazia, muitas vezes rabiscados em post-its e esquecidos em seguida. Minimalistas, divertidas e simples: assim são as suas criações.
A beleza está nas coisas mais simples.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Cenas Inesquecíveis
O Império do Sol
Jim Graham é um jovem de 11 anos da classe alta que vive no Oriente com os pais, britânicos. Ele acaba separado dos pais devido a invasão japonesa à China, o que o força a sobreviver pelas próprias forças todos os horrores da Segunda Guerra Mundial.
Este filme não me deixou indiferente...
Crianças de guerra
Durante a Segunda Guerra Mundial, quase toda a população da Rússia foi mobilizada para o esforço de guerra. Muitas crianças lutaram então lado a lado com os adultos, tendo em vista a derrota das forças invasoras alemãs. Estaline utilizou não apenas o sacrifício dos pequenos combatentes como até o aproveitou para fazer propaganda do regime. Eram as crianças da guerra.
Fonte: obvious
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Curiosidades...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Nós somos os nossos atos!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Castanhas com pétalas de rosas
A época dá-nos tentações...de degustar as castanhas na companhia de amigos.
Receita para uma noite de magusto
Ingredientes:
12 pétalas de rosas
24 castanhas ou mais... (até fazer um kilo)
7 dl de leite
1 casca de laranja
1 pau de canela
300 g de açúcar
caramelo líquido q.b
Vista-se para receber os amigos (deite fora o avental!).
Depois...graciosamente desloque-se pela cozinha (que deve ser grande) e, coza as castanhas em água abundante. Peça ajuda para as reduzir a puré.
Leve o leite ao lume com uma casquinha de laranja e pau de canela (sinta os aromas da
casca e do pau de canela).
Batem-se os ovos com o açúcar (sempre com energia, ao mesmo tempo mantém a firmeza dos braços) até obter uma massa homógenea. Verta em seguida o leite a ferver (cuidado não se escalde!), aos poucos e mexendo sempre, sobre o puré de castanhas e misture depois o creme de ovos. Retire a casa de laranja e o pau de canela e verta numa forma caramelizada. Vai a cozer em banho maria.
Onde entram as pétalas?
Quando servir o pudim, coloque-o ao lado de uma taça de vidro com água, onde desprendeu com muito cuidado (para não se picar)as pétalas de rosa.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Não se pode forçar...
Como é que se Esquece Alguém que se Ama? Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
Momento de leitura
Rapariga com brinco de Pérola
Na Holanda do século XVIII Griet é a filha de um pintor de azulejos protestante que perdeu a vista num acidente. Para ajudar a a sua necessitada família, Griet tem de trabalhar como criada numa casa mais acomodada. Quando o pintor Jan Vermeer e a sua esposa a contratam, deixa a sua casa e começa bruscamente a vida adulta. A casa Vermeet, que alberga uma família católica com cinco filhos, a avó e uma criada mais velha, rapidamente se revela como um ambiente hostil....
Deixo aqui um bocadinho...o resto é para lerem nestas noites de Inverno que se aproximam, de preferência à lareira.
Boa leitura!
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