Descobri, recentemente, o meu gosto por transformar móveis.
Comecei num momento da minha vida muito difícil: a doença da minha mãe. Era uma terapia lixar um pedaço de madeira e pintá-lo.
Lembro-me de pintar uma cabeceira de cama branquinha, sob o olhar de minha mãe que, sentada numa cadeira, já sem forças, me dizia: "ali, passa melhor a trincha!"
A vida tem várias fases. Esta do "gosto pelo restauro" ocupa-me e faz-me sentir uma pontinha de orgulho ao ver que consegui algo que nunca imaginei fazer parte das minhas habilidades.
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