domingo, 28 de março de 2010
Nouvelle Vague no Europarque
Ontem estive lá...
Adorei! Adorei!
Esta banda francesa tem uma história de amor com o público português. São muito acarinhados, como se pode comprovar por todos os concertos que têm dado ao longo destes últimos quatro anos em Portugal.
Na foto, a vocalista morena, Helena, nasceu e cresceu na Bélgica, mais tarde mudou-se para França, mas as suas origens são portuguesas. Os seus pais conheceram-se em Coimbra.
Em França editou vários álbuns e alcançou notoriedade como cantora, actriz e modelo.
A relação com Portugal nunca foi esquecida. Recentemente foi uma das interpretes da banda sonora do filme A Vida Privada de Salazar.
Ontem vi-a descalça, deslizando no palco com uma sensualidade fascinante, a par da voz intensa da outra vocalista que nos tocou a todos com a sua expressividade.
A música, o jogo de palavras picantes, o movimento artístico...foi lindo!
sábado, 27 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Primavera
História das Palavras: Primavera
A estação que acaba de começar nem sempre teve este nome. Aliás, entre os romanos, e mesmo em Portugal até ao século XVI, esta estação era designada por Verão, sendo o actual Verão chamado Estio. A Primavera designava assim os primeiros dias de Verão. No entanto os termos Verão e Estio acabaram por se fundir e Primavera passou a ser a única designação para a estação das flores e da poesia.
Tudo muda!
Todos nós, nos lembramos que a Primavera nos trazia uma temperatura amena, agradável, o som dos passarinhos,o esvoaçar das borboletas de flor em flor..
Havia roupas de meia estação, confeccionadas com tecidos mais leves, mas sem ser demasiados frescos.
Agora passamos das golas altas, das lãs, dos casacos invernosos para os vestidos sem mangas, os pés a descoberto, sem termos tempo de experimentarmos o sabor da Pimavera.
Que foi feito da Primavera?
domingo, 21 de março de 2010
... a casca dourada e inútil das horas.
"A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªFeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem-um dia-uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas."
Mário Quintana
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªFeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem-um dia-uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas."
Mário Quintana
sábado, 20 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Ninguém é de ninguém.
O filme mais aclamado de 1985.
África Minha é um dos grandes romances épicos do cinema que nos conta a fascinante história verídica de uma mulher, interpretada por Meryl Streep, decidida e corajosa, que gere uma plantação de café no Quénia, por volta de 1914.
Ela apaixona-se pela terra, pela sua gente e por um misterioso caçador(Redford).
Esta personagem é tão livre que justifica o título que dei ao meu post.
Repouso e Silêncio...
Fanal, onde fica?
Nas serras de Seixal e da Ribeira da Janela, no concelho de Porto Moniz.
A magnífica zona do Fanal é uma pequena caldeira vulcânica e classificada de "Reserva de Repouso e Silêncio" pelo Parque Natural da Madeira.
Não existem palavras que possam descrever tamanha beleza. Só mesmo vagueando por estes sítios...
O nevoeiro dá-lhe um certo ar de mistério...
domingo, 14 de março de 2010
Agora que está a chegar ao fim...
O e-Learning foi uma formação intensa de emoções!
Foi , especialmente , diferente porque "conheci" colegas com quem convivia há muito tempo.
Conhecer o outro lado do Evandro, o nosso formador, sempre receptivo , às nossas brincadeiras, no "bar da amizade" foi uma surpresa.
É verdade, como costumo dizer, cada pessoa é um mundo a descobrir.
E ofereceu-me também a possibilidade de estar com os colegas do 1ºciclo, de partilharmos, nas nossas apresentações um pouco de nós.
Voltem sempre à nossa escola que também é a vossa!
Agora que está a chegar ao fim...já sinto falta destes momentos que o e-Learning nos proporcionou.
sábado, 13 de março de 2010
O fascínio desta ilha
Sempre senti um fascínio por ilhas.
A montanha a beijar o mar, a cor das pedras...tudo me cativa.
Um dos meus sonhos era conhecer esta ilha do mar Egeu.Talvez um dia, quem sabe?
terça-feira, 9 de março de 2010
Para relaxar
Adormecer ao som da "souad Massi"...
Esta música faz parte de um momento que a Teresa partilhou connosco.
segunda-feira, 8 de março de 2010
A primeira portuguesa a votar
Chamava-se Carolina Beatriz Ângelo. Era portuguesa. Licenciada em medicina, foi a primeira cirurgiã portuguesa.
Na época o direito ao voto era atribuído a cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. Ora, Carolina Beatriz Ângelo era viúva e tinha uma filha a cargo. Cabia pois na definição de chefe de família (figura que deixou de existir legalmente nos dias de hoje). A Lei não previa que este chefe de família fosse entendido como uma mulher. Mas o tribunal que lhe reconheceu esse direito entendia que esta forma gramatical (cidadãos portugueses) abrangia as mulheres e deste modo, deferiu a pretensão de Carolina Beatriz Ângelo, que votou nas eleições para a Assembleia Constituinte em 1911.
Foi assim que cerca de 60 anos antes da consagração do sufrágio universal, a primeira mulher portuguesa e das primeiras europeias a votar.
Como consequência do seu "arrojo", que mais não era que a reivindicação de um direito legítimo, em 1912, a lei foi alterada, especificando o sexo do chefe de família.
O voto é a democracia por excelência, é o nosso direito inalienável de decidir, de escolher e de sermos todas e todos, cidadãos.
Ainda têm uma hora para ir votar! Ou preferem não ir, e esquecer os esforços de quem lutou por este direito?
Na época o direito ao voto era atribuído a cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. Ora, Carolina Beatriz Ângelo era viúva e tinha uma filha a cargo. Cabia pois na definição de chefe de família (figura que deixou de existir legalmente nos dias de hoje). A Lei não previa que este chefe de família fosse entendido como uma mulher. Mas o tribunal que lhe reconheceu esse direito entendia que esta forma gramatical (cidadãos portugueses) abrangia as mulheres e deste modo, deferiu a pretensão de Carolina Beatriz Ângelo, que votou nas eleições para a Assembleia Constituinte em 1911.
Foi assim que cerca de 60 anos antes da consagração do sufrágio universal, a primeira mulher portuguesa e das primeiras europeias a votar.
Como consequência do seu "arrojo", que mais não era que a reivindicação de um direito legítimo, em 1912, a lei foi alterada, especificando o sexo do chefe de família.
O voto é a democracia por excelência, é o nosso direito inalienável de decidir, de escolher e de sermos todas e todos, cidadãos.
Ainda têm uma hora para ir votar! Ou preferem não ir, e esquecer os esforços de quem lutou por este direito?
Conquistas!
Conhecer um pouco das conquistas em relação aos direitos, à discriminação é compreender esta data.
Mas não é preciso haver o "dia 8" para comemorar, pois o dia da mulher é todos os dias.
E muito menos adulterar este dia festejando de uma forma feminista. A mulher não precisa de se masculinizar para ser respeitada, valorizada. Sendo feminina, principalmente feminina, ela pode mostrar o seu valor e a sua capacidade.
A mulher não precisa de medir forças, querendo mostrar "igualdade" com os homens.
Ela deve ter consciência que ser frágil, não é sinal de fraqueza, mas de sensibilidade.
Viva a mulher, não no dia 8, mas todos os dias!
quinta-feira, 4 de março de 2010
A culpa é do e-Learning
Não fiquem decepcionados se eu deixar de vir cá por algum tempo.
Desde que comecei esta acção não tenho tempo para nada...
Quem é que acham que ensinou o Cruchinho a fazer aquela apresentação? Ele agora já ficou a saber como se trabalha com WEB 2.0.
Em troca só recebi um magro jantar. Já não há amigos como antigamente!
segunda-feira, 1 de março de 2010
A fábula do porco-espinho
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.
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