domingo, 3 de janeiro de 2010
O Processo dos Távoras
Na noite de 3 de Setembro de 1758, o rei D.JoséI regressava ao Paço da Ajuda, depois de uma noite com sua amante, D.Teresa de Távora, circulava numa zona perigosa de Lisboa, quando foi atacado por dois homens que feriram o rei. As consequências deste acto foram dramáticas para a família Távora. O ministro Marquês de Pombal, com a conivência do rei, decidiu castigar a poderosa família dos Távoras, incluindo a amante de D.José. Sem provas foram condenadas dezoito pessoas a uma morte pública e submetidas a todo o tipo de torturas, partiram-lhes as mãos e os pés e em alguns casos decapitados.
D. Leonor, marquesa de Távora, subiu ao cadafalso e antes de se entregar ao carrasco disse alto e bom som:" Deus permita que saibam todos morrer como quem são". E foi imediatamente decepada num só golpe.
Os seus corpos foram queimados e as cinzas atiradas ao rio Tejo.
O chão por baixo do cadafalso onde morreram foi salgado para que ali nada nascesse, nem uma erva daninha.
O atentado ao rei terá sido um pretexto para fazer desaparecer uma das famílias nobres mais poderosas de todo o reino.
O ódio do marquês por esta família era antigo, pois, em menino e moço, estudou no convento franciscano da vila de S.João da Pesqueira, onde um tio padre ministrava lições de Latim.
Terão surgido rivalidades com os marqueses de Távora por se terem oposto ao namoro e enlace matrimonial entre Pombal, filho de gente humilde (plebeia) e a formosa descendente dos prestigiados Távoras.
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